quarta-feira, 9 de abril de 2008

Clonagem

Um aspecto essencial no debate sobre a moralidade da clonagem em humanos diz respeito à vulnerabilidade dos futuros indivíduos geneticamente idênticos. Os críticos mais radicais usam esse entre outros argumentos para classificarem os avanços da ciência como perigosos. É impossível, entretanto, imaginar nossa sociedade como eterna ou imutável. Por outro lado, os benefícios decorrentes do progresso científico precisam ser alcançados. Resta então agir – e permitir a continuidade das pesquisas -- com prudência e tolerância, sabendo respeitar os limites entre o necessário e o possível.

A clonagem é uma forma de reprodução assexuada que existe naturalmente em organismos unicelulares e em plantas. Este processo reprodutivo se baseia apenas em um único patrimônio genético. Nos animais ocorre naturalmente quando surgem gêmeos univitelinos. Neste caso ambos novos indivíduos gerados tem o mesmo patrimônio genético. A geração de um novo animal a partir de um outro pré-existente ocorre apenas artificialmente em laboratório Os indivíduos resultantes deste processo terão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou também denominado de original.

A clonagem em laboratório pode ser feita, basicamente, de duas formas: separando-se as células de um embrião em seu estágio inicial de multiplicação celular, ou pela substituição do núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente.

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